A imprensa, sempre célere e disponível quando paira no ar o "cheiro a sangue e a morte", escreveu, dias a fio, artigos em que "afirmava" que o dirigente podia ser suspenso "x" anos ou mesmo sofrer uma irradiação, e que o Sporting podia, no limite, ser punido com a despromoção ao escalão inferior por tentativa de corrupção/armadilha a um árbitro auxiliar, cabia pois, e à luz dos factos, ao Conselho de Disciplina da FPF apreciar o caso e sobre ele pronunciar-se.
Sabe-se agora que o caso foi arquivado, ou seja, o Conselho de Disciplina da FPF não encontrou provas que lhe permitissem julgar e sancionar o ex-dirigente, e também o clube, e o que fez a imprensa desportiva escrita? Dedicou um cantinho, no fundo de uma página, ao assunto, e por aí se vai ficar, sinal de culpa e assumpção da mesma, sempre foi assim, sensacionalismo e degredo sempre valeram/venderam mais que isenção e finais "felizes"...é o país que temos, a imprensa que merecemos.
Oito meses depois o arguido ainda não viu ser-lhe deduzida qualquer acusação, em relação a qualquer dos seis crimes de que está indiciado, o que entendo e no mínimo, como muito estranho! Se me perguntarem se sei como será o epílogo deste caso, não tenho certezas, mas tenho uma forte inclinação, como já havia escrito nos últimos meses, acho que a "montanha vai parir um rato", e se esse vaticínio se confirmar, resta fazer uma pergunta...como reagirão os sportinguistas, o Sporting e o visado, e mais importante, quem tratará de corrigir os danos desde então causados?!...
Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim
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