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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Sporting e o Mercado de Janeiro



Lesões, sub-rendimentos, historial de mazelas crónicas, são esses os problemas do plantel do Sporting nos dias de hoje, muita gente importante de fora, gente que faz falta e cuja ausência sobrecarrega quem está apto e a jogar, é preciso olhar para o Mercado com olhos de ver, essa parece ser uma inevitabilidade.
Os responsáveis já o assumiram, e quem tem experiência no que ao fenómeno recursos humanos-plantel-duração de uma época desportiva diz respeito, sabe por "calo" e acima de tudo por conhecimento, que não há muito mais a fazer se não reforçar o plantel em Dezembro-Janeiro.
A questão é se a situação financeira do Sporting permite tal desiderato, fala-se hoje na aquisição de um defesa-central e de um médio defensivo (o chamado "tampão"), mas a aquisição de uma unidade ofensiva com as características de van Wolfswinkel também é, ou devia ser, uma prioridade...é que na frente, com capacidade de fazer golos, só o holandês, e isso, para quatro frentes é curto, muito curto.
Essa abordagem ao Mercado só vislumbra dois cenários, conseguir-se cedências de jogadores dos maiores clubes da Europa, jogadores que tenham qualidade incontestada, e que joguem pouco, ou fazer um esforço financeiro e comprar de facto, o que nunca foi boa política nas reaberturas de final de ano, até porque se assim for o Sporting precisará de ter pelo menos dez milhões de euros para gastar.
A questão é se os tem, ou em última análise, se os pode arranjar, e com que custos, comprometendo o quê?...resta pois fazer o "trabalho de casa" bem feito (e já o está), ser-se equilibrado nas escolhas e acima de tudo conseguir contra-balançar a rápida eficiência à prudência que tal movimentação exige, é que o sucesso desportivo, dependendo muito da planificação atempada, também necessita da audácia do improviso.


Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

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