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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Futebol e SAD - Tempo de mudança!

Há que mudar já, obviamente para melhor, Oceano era uma solução temporária (ainda é?), mas nunca poderia ser tão pouco temporária, tão espalhada no tempo (15 dias...), o Presidente Godinho Lopes, quer por aposta pessoal ou até dificuldades financeiras para encontrar e contratar um treinador estrangeiro de nível, esperou para ver, apostou no ex-treinador da B, e correu-lhe mal, mesmo muito mal.
Oceano sendo melhor treinador que Sá Pinto (sou dessa opinião), não pode ser visto com alguém para meses, ou mesmo para mais que uma semana, está talhado para ser o adjunto principal do futuro treinador, está para o Sporting como Karanka está para o Real Madrid, um homem que sabe de futebol, que conhece o clube, mas que ainda não está preparado para ser treinador principal a tempo inteiro...ainda para mais sendo português!
Godinho Lopes não pode esperar mais, uma hora a mais será um erro, um dia a mais uma tragédia, ou muda agora, ou cairá mais no poço em que o futebol do Sporting se encontra actualmente, mas pode insistir nesta via, e até tomar a opção de pedir ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral de sócios que convoque eleições antecipadas, mas o discurso, neste momento, tem de ser mais claro e preciso, e menos metafórico e filosófico.
Mas nem só no plantel e na equipa técnica existem problemas, na SAD começa-se a respirar um ar rarefeito, Luís Duque devia pedir a demissão de imediato (ou ser convidado a sair), é ele o Administrador Geral da SAD, o superior hierárquico de Carlos Freitas e Oceano Cruz, não pode, como já fez antes, remeter-se ao silêncio ou falar de arbitragens, deixando o director desportivo e o treinador a arderem em lume médio, ou desgastar mais a imagem do Presidente do Conselho Directivo.
Neste momento até Carlos Freitas terá tantas razões para sair, como para ficar, e também ele deve fazer uma profunda reflexão sobre o actual estado de coisas, contemplando a hipótese de resignar, Duque e Freitas devem muito ao Sporting, financeiramente, institucionalmente e socialmente, devem portanto pensar mais na Instituição, e menos no receio e pouca vontade em abdicarem dos cargos, e respectivas remunerações (principescas).
Sempre o disse, Sá Pinto não era treinador para o Sporting, ou para qualquer clube de dimensão similar, devia ter sido despedido após o empate com o Basileia, faz já quatro semanas, e para o seu lugar devia ter vindo um treinador estrangeiro, que tendo um mês de Sporting, já conheceria o clube e o plantel, e já teria uma cultura táctica e de jogo praticamente assimilada...isso era há quatro semanas, e agora, continuaremos nesta via?

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim


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