Sporting de luxo, a 9ª vitória consecutiva!

Depois de 8 vitórias seguidas, os sportinguistas aguardavam com esperança redobrada pelo jogo contra o Gil Vicente em Alvalade, os motivos eram óbvios, o clube e a equipa de futebol estão na "crista da onda", num registo virtualmente imparável.
Entrámos bem, a jogar pelos dois flancos, em progressão, fazendo pressão alta e "sufocando" a saída de bola do Gil Vicente nos seus primeiros 30-40 metros de construção, Schaars "escudado" por dois trincos (Elias e Rinaudo) nas suas costas, foi mais um 10 do que um 8, Matías e Capel, apoiados pelos laterais, infiltravam-se em zonas perigosas.
O 1-0 surgiu cedo, jogada de insistência, ressalto de bola para a direita, onde Polga com um cruzamento "açucarado" serve a cabeça de Daniel Carriço para o primeiro da noite, até ao intervalo mais duas ou três oportunidades, mas uma exibição sem deslumbrar, solidez e atrevimento sim, futebol ofensivo e acutilante, não.
Os primeiros 10-11 minutos na 2ª parte não trouxeram nada de novo, foi preciso esperar por um lance de luta e abnegação de van Wolfswinkel, primeiro a ganhar no choque a Halisson, depois a fugir do brasileiro e a ser por este carregado dentro da área, penalti e 2-0.
O 2º golo foi o "clique" que despoletou a avalanche ofensiva do Sporting, já com Carrillo em campo (um dos melhores da noite), a equipa começou a jogar ao 1º toque, em tabelas e progressão constante, um pouco ao estilo e imagem de marca do colosso Barça, o Gil Vicente teve o seu canto do cisne, Capel, de cabeça, fez o 3-0 e o 4-0 quase de rajada.
O golo do Gil Vicente surgiu portanto num lance fortuito, bem executado (bom cruzamento da direita) e cabeçada certeira de Roberto, nada que alterasse o rumo dos acontecimentos, bem pelo contrário, o Sporting não acusou o "golpe" e manteve o pé no "acelerador", Bojinov após duas jogadas na esquerda, ambas com Carrillo como interveniente, fez o 5-1 e o 6-1, com o pé esquerdo e direito, respectivamente.
30.103 espectadores vibravam com uma goleada "à moda antiga", com futebol de ataque e fantasia ofensiva a rodos, era preciso recuar sete anos, até a uma noite fria de Novembro de 2004, para observar o último 6-1 em Alvalade, foi contra o Boavista de Jaime Pacheco! Os sportinguistas saíram a cantar do Estádio, e não é que foi mesmo a 9ª?!...


Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim