Godinho Lopes repudia críticas públicas à SAD
PUXÃO DE ORELHAS PARA O INTERIOR DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
Godinho Lopes não gostou de ouvir o presidente da mesa da assembleia geral, Eduardo Barroso, chamar a Luís Duque “funcionário” do clube, em direto, num programa de televisão e atuou. O líder leonino escreveu uma carta, dirigida a todos os elementos dos órgãos sociais e do Conselho Leonino, na qual critica determinados comentários emitidos na comunicação social por elementos ligados ao clube e que na gíria interna de muitos emblemas habitualmente são denominados por papagaios.
“Temos ultimamente vindo a assistir, de uma forma sistemática, à manifestação pública de opiniões pessoais, nomeadamente em programas televisivos com grande audiência, que poderão levar a crer aos nossos adeptos, e simpatizantes do futebol em geral, tratar-se de posições institucionais”, diz a missiva do líder que atinge claramente Eduardo Barroso.
Fonte: Record Online
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Opinião
Parece-me, sem tentar roçar o elogio, que temos, pela primeira vez em muitos anos, um Presidente que faz questão de mostrar que é ele quem manda, que é ele quem decide e dá a última palavra sobre tudo o que se passa em Alvalade.
Depois do "episódio Duque", em que este apoiou a candidatura de Carlos Marta à FPF, em contraponto com a posição oficial do clube (Fernando Gomes), a tolerância para com os "papagaios", essa pequena "tribo silenciosa" que mina há muitos anos o Sporting, tinha de acabar, e Godinho Lopes acabou com ela, dando um "murro na mesa".
Um clube como o Sporting, sempre alimentado por facções, que numas alturas o uniam e noutras separavam, precisa, para se reencontrar com a sua grandeza, de unidade, lealdade e compromisso, o clube não pode ser uma "rampa" para o discurso do non-sense, do disparate absoluto, para o usufruto e culto pessoal.
"Quem não é de cena, que saia de cena", é uma verdade absoluta, mas quem está no "Barco" chamado Sporting Clube de Portugal, tem de se unir à volta do clube e do projecto que se tenta implementar, os egos, os objectivos e agendas pessoais, têm, sem margem para discussão, de ficar fora da "porta de entrada", por muito que isso custe a alguns...
Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim
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