Entrou a meio gás o Sporting, os primeiros dez minutos foram de clara batalha de meio campo, com o Braga a surpreender e a ocupar os mesmos espaços que nós, a partir dessa altura, o Sporting acelerou e o quarto de hora seguinte foi decisivo, três oportunidades de golo, duas concretizadas, por Capel aos 14 minutos e Insúa aos 21.
Talvez pela falsa sensação de segurança que o 2-0 trazia, o Sporting encostou as suas linhas, "afrouxando" a sua torrente ofensiva, e o Braga, equipa com excelentes executantes, tomou conta do jogo, desde o minuto 25/26 até ao intervalo, criando mais oportunidades, tendo mais posse de bola, dando a ideia que podia (e merecia) ter ido para o descanso com outro resultado.
Na 2ª parte, jogo mais equilibrado, a exigir concentração máxima, dando sempre a ideia que um golo dos minhotos podia colocar a eliminatória em suspenso, mas uma arrancada de Elias, pelo meio, aos 47 minutos, seguida de falta de Elderson, e consequente expulsão do nigeriano, haveriam de colocar o Sporting com pé e meio na próxima fase da Taça de Portugal.
Domingos mexeu na equipa, para lhe dar frescura e para poupar os jogadores que estavam amarelados, o desafio continuou equilibrado, até a 10 minutos do fim, altura em que o Braga deu o "estoiro" do ponto de vista físico, é que jogar meia hora com menos um tem o seu "custo", e os bracarenses desapareceram do campo, tendo o Sporting criado, nessa altura, um par de oportunidades para fazer o 3-0, resultado que seria injusto para os pupilos de Leonardo Jardim.
Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim
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