Jeffrén num mar de dúvidas
A noite de domingo passado ficou marcada pelo regresso de Jeffrén à competição, ele que havia estado ausente, devido a lesão muscular, durante 63 dias, mas as coisas estiveram longe de correr de feição ao espanhol, uma vez que entrou ao minuto 62, para o lugar de Capel, mas não acabou o encontro, pois saiu do terreno de jogo perto do minuto 90 de novo devido a queixas musculares - o jogador terá informado o médico dos leões, Frederico Varandas, do que se estava a passar e saiu do relvado de forma muito discreta e muito poucos se aperceberam, tendo, nessa altura, trocado algumas palavras com Miguel Cardoso, adjunto de Domingos Paciência.
O Sporting informou, ainda nessa noite, que o jogador havia contraído mialgias de esforço na coxa esquerda, mazela incomodativa que o impedia de continuar em campo, e que iria submeter-se a exames complementares de diagnóstico, pois os mesmos seriam fundamentais para os médicos perceberem, com exactidão, a extensão da lesão.
O jogador realizou esses exames ainda durante o dia de ontem e os mesmos revelaram a existência de uma lesão, mas tudo indica que o tempo de paragem será inferior ao registado recentemente.
O Sporting, nesse sentido, nem sequer avança com uma estimativa do período que o jogador possa estar ausente, pois tudo depende da forma como reagir ao tratamento e ao trabalho que lhe irá ser proposto.
Jeffrén em pânico pede psicólogo
A saída de campo de Jeffrén em Aveiro, no domingo (regressou após dois meses parado e saiu de repente, sem sequer ser assistido e sem "dar cavaco" a ninguém), causou estupefacção no meio futebolístico e até em Domingos, que indagou de imediato junto do banco de suplentes possíveis justificações para a atitude do extremo espanhol. Mais tarde, quando enfrentou as questões dos jornalistas, o técnico evidenciou não estar à vontade a falar do assunto e as explicações foram escassas, referindo-se apenas à ansiedade do jogador. Ao que foi possível apurar, Jeffrén teve mesmo um ataque de ansiedade com o jogo a decorrer; o distúrbio psicológico não é de agora e as suas características reclamam mesmo a necessidade de um apoio especial. Já na temporada passada o Barcelona (ver texto nesta página) tentou recuperar o jogador mediante um acompanhamento personalizado para lhe garantir maior confiança e apoio psicológico, medida que o especialista Jorge Silvério aplaude e recomenda para o novo camisola 17 dos leões.
"Pode haver uma ligação entre o seu momento psicológico e as lesões. Uma lesão física implica sempre uma mental, pois tem efeitos psicológicos. Há mais receio, atenção maior, e qualquer coisinha diferente pode motivar reacções estranhas. Neste caso, ele optou pela 'fuga à situação'. Nos clubes, não se trabalha a vertente psicológica preventiva, é uma área que fica muito ao cuidado dos treinadores... A população normal tem muitos casos destes, e a percentagem pode até ser agravada nos atletas pela pressão e exigência", analisou o psicólogo Jorge Silvério.
"Passo mal, mas em casa com o meu irmão e a minha família", disse há tempos Jeffrén sobre os seus processos de recuperação. No domingo não teve hipótese de esconder as suas debilidades psicológicas - e físicas - e, depois de passar mal em campo, acabou mesmo por sair em desespero e à vista de toda a gente. "O meu filho fica arrasado quando não pode jogar", disse ontem com, apreensão e preocupação, a mãe do jogador, Soreli Bermudez, ao sítio "Maisfutebol". O seleccionador sub-21 da Espanha, Luis Milla, reconheceu que "o historial clínico de Jeffrén é preocupante" pois "sempre teve vários problemas musculares e uma tendência assustadora para as lesões". "Está visto que ele necessita de um acompanhamento especial. Os médicos têm de estudar ainda melhor o processo clínico dele e avançar para algum tratamento eficaz na prevenção de futuras lesões. Não é normal aquilo que lhe acontece", sentenciou Milla.
Fonte: O Jogo Online
Jeffrén tem mais um mês de baixa pela frente
Tudo aconteceu cerca de 3 minutos antes dos 86 – o tal momento em que deixou o terreno para rumar ao balneário. Jeffren, 23 anos, sentiu uma dor na coxa, foi reavaliado ontem e ouviu o que não queria...
O resultado da ressonância magnética ditou duas semanas de paragem pelo que, até lá, terá de sujeitar-se apenas a tratamentos. Só depois terá autorização para voltar a treinar-se. Contas feitas, dificilmente estará apto em menos de um mês, embora ninguém adiante uma data para o regresso à competição.
Fonte: Record Online
Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim
mais uma vez obrigado Ruben pelo excelente trabalho que desenvolves, desta forma graciosa e sportinguista com que nos brindas a diário pá...já deves ter lido a opinião com que fiquei, depois, do jogo com a forma extemporânea como este nosso recém "chupeta" saiu de campo...posso agora rever a minha posição devido a esta tua contribuição...é, ainda,um gaiatão, temos de lhe dar o benefício da dúvida, esperar que se recomponha, principalmente, do ponto de vista psiquíco, o factor físico (somático) acompanha-lo-à, sendo-lhe mais fácil recupera-lo, por ser jovem. Foi uma profissão difícil, de desgaste rápido, a que o Jeffren escolheu, não é fácil...espero agora que o Sporting esteja à altura no apoio que o atleta indicia necessitar...abração leonino e obrigado pelo esclarecimento Ruben!!!
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