Domingos disse, antes do jogo, que perseguia a 11ª vitória consecutiva, facto que se tornava complicado de alcançar mudando mais de meia equipa, e colocando alguns jogadores fora do seu habitat natural, particularmente Matías Fernández, que é um 10 puro, não valendo sequer a pena pensar-se que pode "fazer" de 8 ou mesmo de 7, ou há lugar para ele no sistema táctico na sua posição natural, ou torna-se num jogador para o banco.
Entrou mal o Sporting, pouco pressionante, permissivo nas acções de meio-campo do adversário, em especial com Sanmartean, que teve, durante largos momentos do jogo, liberdades que não se compadecem com a sua qualidade técnica e inteligência táctica (foi hoje, de longe, o melhor em campo), os restantes jogadores do Vaslui cumpriram o seu papel, sem deslumbrar.
Rinaudo lesionou-se aos 9 minutos de jogo, sozinho, e não se conhece a extensão ou gravidade da lesão, aqui parece-me mais um equívoco, este com responsabilidade directa de Domingos, se André Santos vai ser titular com a U.Leiria (poupando-se Rinaudo do 5º amarelo), faria sentido ser ele a entrar de início, para ganhar ritmo e confiança para o próximo jogo da Liga.
Num lance de bola parada, muita apatia nas marcações, a bola sobrou para Zmeu, que fez o 1-0, corria o minuto 29...o Sporting não conseguia reagir até ao intervalo, Schaars, Matías e Capel não estiveram ao seu nível, não desbloqueando, como é costume, o jogo ofensivo da equipa nos últimos trinta metros, Bojinov um mar de nada, há algum problema extra-lesões com o búlgaro, algo que roça o mistério.
A 2ª parte nada de novo trouxe ao jogo, pouco Sporting, razoável Vaslui, nem a irreverência de Carrillo conseguia levar a equipa para a frente, nem a entrada de van Wolfswinkel deu o "safanão" esperado, não era a noite do Sporting...a derrota estava "traçada", e mesmo não sendo fundamental para as contas do grupo, deixa uma "lição" que deve nortear o pensamento de Domingos e dos jogadores de hoje em diante, para se poder ganhar sempre e lutar pela disputa de títulos, é preciso andar-se sempre nos limites.
Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim
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