Partimos para Angola, onde seremos os convidados de honra das celebrações do 36º aniversário da independência do país, mais do que a data que se celebra, e do cachet significativo que entrará na nossa "fragilizada" Tesouraria, é uma oportunidade excelente de expandirmos a nossa "marca" e os nossos valores centenários.
Há muito dinheiro em Angola, dizem, também aí o Sporting necessita estar atento a todas e quaisquer oportunidades de negócio que engrandeçam o clube, institucionalmente, e mais importante, financeiramente, vivemos num Mercado global, exigente, e no futebol, essa força motriz que alimenta o nosso clube, a pujança popular, aliada à económica, ainda vinga.
Mas nem só de patrocinadores, parceiros e investidores deve revestir-se o interesse na nossa "Diáspora", há que lançar bases para o futuro, sendo que a construção, em Angola, de uma Academia satélite, na dependência da que já existe em Alcochete, deve estar no topo da lista de prioridades, sempre fui defensor dessa ideia, assim como da existência de outra na América do Sul, no triângulo Argentina-Uruguai-Brasil.
Mas voltando a África, esse "viveiro" de craques em potência, o nosso clube precisa compreender que a expansão internacional da marca Sporting passa pelo Continente Negro, é lá que tudo deve e tem de começar, é lá que se terão de criar as bases para uma internacionalização sustentada, organizada e duradoura do Sporting Clube de Portugal.
Haja pois a capacidade, e acima de tudo a clarividência, para lançarmos tais "redes" ao mar, sabendo que sendo a safra boa, ela pode ser fundamental para o crescimento da nossa Instituição, a todos e mais alguns níveis, e do nosso ressurgimento no panorama internacional, interessa pois não deixar escapar tal oportunidade, é que o Sporting, para crescer, precisa mesmo de regressar à sua essência.
Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim
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