Maçonaria, Banca e Imprensa - A armadilha

Só acredita cegamente em certos cenários quem neles não reflecte cuidadosamente, o Vice-Presidente demissionário Paulo Pereira Cristóvão será por estes dias mais vítima do que réu, sempre foi um não alinhado e um crítico profundo da ala Roquette, com ele os nossos rivais, a arbitragem e aqueles que querem retomar o poder no Sporting não tiveram espaço nem tranquilidade para prejudicarem ainda mais o nosso clube.
A história do "Caso Cardinal" está mal contada, um ex-operacional da Polícia Judiciária, com 14 anos de experiência na investigação dos mais bem engendrados esquemas criminais seria "anjinho" ao ponto de enviar um funcionário seu à Madeira, depositar 2 mil euros na conta de um árbitro auxiliar? Todos os sportinguistas com quem tenho falado, e são muitos, mesmo aqueles que se lhe opõem e que não simpatizam com ele, dizem-me que não acreditam em tal cenário.
Agora que é supostamente acusado de desviar dinheiro do Sporting Clube de Portugal, e de crimes muito mais graves do que aqueles de que é acusado no "Caso Cardinal", tanto PJ como MP limitavam-se a endereçarem-lhe um "convite" para comparecer em Tribunal? É óbvio que não, se tal fosse verdade Paulo Pereira Cristóvão tinha sido constituído arguido num novo processo e provavelmente teria sido detido, por reincidência na suspeita de prática criminal.
Tenho a profunda convicção de que existe uma conspiração montada, bem montada, para afastar Paulo Pereira Cristóvão do sportinguismo e dos centros de decisão da Instituição, os indícios são mais que muitos (quem neles reflectir acabará por chegar a certas conclusões), a Maçonaria e a Banca, bem escudadas pela Imprensa (sempre subserviente e solidária com os primeiros) têm agenda bem estudada e ponderada, para tais pessoas o Sporting é delas, e não dos sportinguistas.
Rui Paulo Figueiredo tudo fez para que Paulo Pereira Cristóvão saísse de Alvalade, pressionou a Direcção e o Presidente, ameaçou bater com a porta, engendrou várias fugas de informação, bem calculadas, para a Imprensa, mas não esteve só, José Luís Nobre Guedes é outro dos rostos de tal "arquitectura", a Banca e a ala Roquette não aceitam serem meras figuras dirigentes no Sporting, julgam-se donos do clube e querem retomar o poder.
É nesta "rede" que o nosso clube se encontra hoje aprisionado, nas tácticas político-partidárias, da influência da Banca e da Maçonaria, com os seus aliados se sempre, a Imprensa, a fazerem o trabalho de sapa, minando, influenciado e enganado os sportinguistas em geral e os associados do Sporting Clube de Portugal em particular, há quem tenha deixado de "comer" e "decidir" após 26 de Março de 2011, para tais pessoas tal situação é de todo inaceitável e o agora demissionário Vice-Presidente era um dos maiores obstáculos.
Paulo Pereira Cristóvão não será nenhum "Santo", isento de qualquer pecado, nem ele, nem eu, nem nenhum de vós, mas os factos que lhe são imputados cheiram a "esturro", ou o mesmo enganou Polícia Judiciária, Ministério Público e Tribunais, fazendo transparecer qualidades profissionais que não tem, ou algures nestes 15 meses teve algum pequeno "derrame cerebral", que fez com que tenha hoje a capacidade cognitiva de uma criança de 10 anos...porque quando se conhecem as pessoas e o seu percurso, há coisas que não fazem qualquer sentido, e a armadilha, reafirmo-o, parece-me ter sido bem montada.


Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim