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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Despedimentos no Sporting - A verdade dos factos!

Compactuar com omissões, injustiças e imprecisões não pode ser apanágio de pessoas de bem, como tal vejo-me forçado, através deste artigo, a informar os meus consócios e demais sportinguistas de alguns factos, factos esses que têm sido deturpados e omitidos deliberadamente, evitando-se assim que sejam do conhecimento de todo o Universo Sporting e dos verdadeiros donos do clube, os seus associados.

1- O Sporting não tem 400 a 500 funcionários como afirmou a actual Direcção, o número correcto são 230 trabalhadores com contrato de trabalho (com ou sem termo), colectados nas Finanças e na Segurança Social, todos os restantes são trabalhadores independentes, contratados ao serviço, conforme as necessidades pontuais da Instituição, sendo remunerados contra recibo-verde.
2-  É incorrecto que se afirme que existe o objectivo de reduzir os custos com pessoal (não atleta) num valor próximo de um milhão de euros/mês, os custos actuais com esses quadros são neste momento, exactamente, de um milhão de euros/mês, qualquer pessoa, por muitas dificuldades que tenha com números, facilmente percebe que é impossível tirar um milhão a um milhão, porque dá zero, e os vencimentos de 230 funcionários (ou mesmo que fossem metade desse número) não se pagam com zero euros.
3- É no mínimo um acto de má gestão anunciar-se publicamente que existem onze milhões de euros para rescisões e acordos de rescisão amigável, qualquer funcionário, tendo conhecimento desse montante, tentará negociar a sua saída do clube por valores em alta, quem o anunciou prestou um péssimo serviço ao clube e à sua própria gestão, resumidamente e no meu entendimento, auto-armadilhou-se.
4- Não existe qualquer despedimento no Sporting, infelizmente a actual Direcção, numa tentativa de agradar aos seus eleitores e para cumprir com uma promessa eleitoral, que aqui e ali roça a "Intifada" contra uma espécie citada mas desconhecida (lambuças), anuncia que vai demitir pessoas, quando não tem qualquer fundamento legal para o fazer, existe uma Lei Laboral, que confere direitos aos funcionários de qualquer Empresa/Instituição, entre os quais o direito a não ser dispensado antes do seu vínculo laboral expirar, excepto por motivo de justa causa, despedimento colectivo ou mútuo acordo para rescisão amigável.
5- O Dr. Garcia Pereira, reputado advogado de direito laboral, já veio dizer publicamente que não existe motivo para qualquer despedimento com justa causa no Sporting e adiantou mais, que têm sido efectuadas pressões e utilizados certos expedientes de demissão (ou intenção) verbais e escritos que colidem com a Lei do Trabalho.
6- É no mínimo sinónimo de amadorismo que dirigentes do clube liguem para funcionários (que se pretendem manter), e lhes digam "Olá...você ganha X e vai passar a ganhar Y, falamos depois.", desligando o telefone de seguida, não dando sequer hipótese ao visado de reagir, mais uma vez, um claro atentado à lei laboral portuguesa, reduzir vencimentos sem ser através da renegociação mútua e sem tal acordo (caso exista) ser vertido em novo contrato é ilegal.

É pois do meu entendimento que a actual Direcção cometeu vários erros neste processo, entre eles, anunciar despedimentos antes do tempo através da imprensa e sem existir justa causa ou negociação prévia para o efeito, anunciar o montante global para rescisões (um contra-senso) que enfraquece o clube em qualquer negociação, aos quais se juntam vários atropelos, uns por desconhecimento da Lei do Trabalho, outros talvez não, aos direitos laborais dos trabalhadores do Sporting Clube de Portugal.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mais vale sós, do que mal acompanhados!

Perante este cenário, relações cordiais e institucionais nunca!

Ontem assistiu-se a um roubo de Capela, que de tão monumental que foi, descarado e tendencioso, ao qual junto a opinião de quase todos os órgãos de comunicação social, especialistas e opinion makers, não perderei o meu tempo a dissecar o dito, tenho coisas mais importantes que fazer...e especialmente que dizer, porque há coisas que se pouco sentido faziam antes do dérbi de ontem, depois dele ainda menos passaram a fazer, daí, como sportinguistas, como Instituição, teremos de saber retirar as nossas ilações.
O actual Presidente do Sporting achou, não o explicou directamente (falou em seu nome o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e de forma pouco esclarecedora), que uma aproximação ao Benfica poderia ser benéfica para o Sporting, retomando-se relações cordiais que, culminando com jantares à mesma mesa, são mais do que meramente cordiais, desenganem-se os que pensam o contrário, o "prato cozinhado" por estes dias foi uma aliança entre os dois rivais de Lisboa, resta saber se por ideia de Bruno de Carvalho, de Luís Filipe Vieira, ou de ambos.
O "Sistema" denunciado pelo ex-Presidente Dias da Cunha ainda existe, tem a mesma força e o mesmo enraizamento tentacular, só que mudou, quem o controla já não são os mesmos de sempre, os  novos "senhorios" de tal "prédio" vivem hoje 290km mais a sul, a pouco menos de 2km de Alvalade, há pelos menos três anos que o tomaram de assalto, que o controlam, que o corrompem...aproveitando o facto dos clubes nortenhos terem ficado com os "passos controlados" depois de escutas e processos de apitos dourados, "a ocasião fez o ladrão".
Nunca fui favorável a relações cordiais com Benfica e FC Porto (hoje Sp.Braga incluído), as regras da Liga dizem que se têm que disponibilizar oito bilhetes de Tribuna e mais dezasseis em zonas adjacentes para as delegações dos clubes visitantes? Óptimo, cumpram-se as regras, coloque-se um funcionário do Sporting a receber tais pessoas, os nossos dirigentes e restantes convidados VIP devem ignorar tal gente, quanto muito e no limite, cumprimentar as ditas em nome da boa educação, com o boa tarde ou boa noite da praxe...e chega!
O Sporting é, desde há muitos anos, constantemente prejudicado, esteja aliado a X ou Y, ou não esteja, o resultado é sempre o mesmo, por isso, como associado e sportinguista, desejo trilhar o meu caminho sozinho, sem alianças, amiguismos ou cordialidades, que não fazem sentido, depois do que se passou na Tribuna de Alvalade após o último Sporting-FC Porto e especialmente ontem, dentro das quatro linhas e após a nossa comitiva abandonar a zona VIP da Luz (onde fomos gozados por muitos dos presentes), tal é um acto de puro masoquismo verde e branco.
Aos actuais Órgãos Sociais, com especial enfoque no Presidente do Conselho Directivo, só se pede que reflictam, que analisem o que se tem passado com o nosso clube, dentro e fora das quatro linhas, que sejam clarividentes...o que se passou ontem foi claro, convidaram-nos para jantar e a meio do dito espetaram-nos uma faca nas costas (ao melhor estilo das maiores e mais audaciosas conspirações "romanas"), acredito que se o fizerem, sabendo escutar a voz dos sportinguistas, só tomarão uma decisão...a da defesa dos interesses do Sporting Clube de Portugal, abortando imediatamente quaisquer relações com tais clubes.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Jogos (quase) perigosos!

A sensação que tenho e que tenho partilhado com vários sportinguistas, é a de que Bruno de Carvalho e Banca andam a brincar com o fogo, num jogo (quase) perigoso que pode arruinar definitivamente os interesses e objectivos de Sporting, BES e BCP, especialmente os do Sporting, que hoje (por estes dias) depende mais da ajuda dos Bancos do que alguma outra vez dependeu, haja bom senso de parte a parte, o abismo está a uns poucos centímetros, cair por ele abaixo já não é somente um receio, mas antes uma forte possibilidade.
Bruno de Carvalho está em "erupção vulcânica", entre aquilo que prometeu aos sócios e aquilo que se calhar lhes pode na realidade oferecer, entre uma coisa e outra nasce a cada dia uma maior certeza, existe uma fenda de distância bastante significativa, a sua luta, acredito que em parte na genuína defesa dos interesses do Sporting, é também para não se tornar uma figura secundária na gestão de clube e SAD, ou para evitar um Mandato precoce e fugaz.
A Banca tem muito interesse no processo, pois tem 235 milhões de euros "empatados", mas até a Banca (gerida por homens ávidos de eficiência e lucro) terá os seus limites, tal limite poderá ser a decisão de considerar o Sporting irrecuperável, decidir reduzir perdas, avançar para um processo de insolvência (Estádio e Academia valerão pelo menos 100 milhões de euros em volumetria imobiliária), o resto do prejuízo seria absorvido em dois/três anos de exercícios de BES e BCP, a Banca tem a perder com o fim do Sporting? Tem! Mas terá assim tanto a perder?!...
Assistimos a uma negociação que mais parece um jogo de Poker, cheio de bluff's, ora silenciosos ora agressivos, mais grave, o objecto de aposta é o Sporting Clube de Portugal e a sua SAD, penso que os sportinguistas ainda não se aperceberam da gigantesca gravidade desta situação, os riscos que ela acarreta e que no limite o nosso clube pode desaparecer, ou pelo menos tornar-se uma pálida imagem daquilo que conhecemos.
Bruno de Carvalho estica a corda, deve-o fazer e até tem alguma legitimidade para isso, mas não a pode esticar demais, porque arrisca-se a parti-la, o que acontecendo, acontecerá pelo lado do mais fraco, o Sporting, espero que os sportinguistas tenham a consciência que sem o plano de reestruturação este Presidente não terá condições para continuar à frente do clube e o Sporting talvez deixe de ter condições de sobrevivência.

Nota 1: Bruno de Carvalho deve dizer o que pensa acerca da possibilidade de Refundação do clube, se no limite é contra ou a favor da ideia de umas centenas de cavalgaduras (sim, não têm outro nome os aficionados do facilitismo, do desvirtuar dos ideais, pergaminhos e valores que levaram a fundação do Sporting de José de Alvalade, do respeito exigido por uma Instituição liderada ao longo de quase 107 anos por grandes homens e mulheres, cheia de história e exemplos de superação)...o actual Presidente deve esclarecer o que pensa sobre o assunto, até para percebermos se essa não será uma das suas ferramentas de "bluff" nas negociações com os nossos parceiros bancários, com a qual discordarei, se isso vier a confirmar-se.

Nota 2: Ricardo Salgado interveio no processo negocial com este em andamento, é um grande sportinguista e um homem de uma correcção notável, será ele por estes dias o grande responsável pelo evitar de uma ruptura total entre credores bancários e Sporting.
O encerramento de algumas dezenas de contas bancárias por parte de alguns sportinguistas é isso mesmo, um gesto, simbólico, reaccionário, que não terá qualquer impacto no BES ou no BCP e desiludam-se aqueles que assim o pensaram, não terá qualquer peso nas negociações que ainda decorrem.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim



quarta-feira, 10 de abril de 2013

A ruptura entre Banca e Bruno de Carvalho

Nuvens negras pairam sobre Alvalade, os credores financeiros do clube e a sua actual Direcção não se entendem, quanto a montantes, prazos, juros, spreads e mais importante, em relação aos moldes e garantias de um novo financiamento do clube e da sua SAD, é uma situação gravíssima, que no limite pode empurrar o clube definitivamente para o abismo do qual se tem acercado nos últimos anos, lamentavelmente.
Bruno de Carvalho disse em campanha, numa clara mensagem à Banca "mando eu!", anunciou que tinha investidores para o imediato, com cerca de 15-20 milhões em carteira (o imediato, pensava-se, era assim que entrasse em funções), o que se sabe agora, por "fonte" próxima da actual Direcção, é que tal montante só entra no clube se houver primeiro entendimento com a Banca e acordo sobre a reestruturação financeira.
Ou seja, o Sporting neste momento tem zero euros em Tesouraria, não conta com o dinheiro da Banca porque a Banca não gosta que os investidores externos só apareçam depois, não conta com o dinheiro dos investidores externos, porque a Banca não injecta dinheiro no Sporting primeiro do que os tais investidores, é um dilema ao melhor estilo de "quem surgiu primeiro, o ovo ou a galinha?", se as coisas se mantiverem assim, espera-nos um cenário dramático em Alvalade.
Ao que se sabe os salários de Março estão por pagar, neste caso nem estamos a falar de valores parciais, mas sim do montante global de todos os vencimentos do Universo Sporting referentes ao mês anterior, havendo inclusivamente fornecedores do clube que já andam de "factura na mão", é uma situação de ruptura financeira imediata, que urge resolver rapidamente.
O actual Presidente disse em campanha e após a dita, cito "garantimos os salários até ao final da época", pelas notícias que agora são conhecidas, tal não está garantido, muito longe disso, o clube tem um défice mensal de Tesouraria de cerca de 3 milhões de euros, ou se capitaliza junto da Banca, ou terá de o fazer junto de um qualquer investidor, dinheiro é preciso, no imediato e num montante significativo, outra solução não existe.
Espero, a bem do Sporting e dos sportinguistas, que todas as partes se entendam, o mais rapidamente possível, no sentido de desbloquearem a situação, caso contrário assistiremos a uma situação de emergência e caos financeiro insustentável, o que pode colocar em causa a continuidade do actual Presidente à frente dos destinos do clube, ou pior e no limite, colocar em causa a própria sobrevivência da Instituição.

Saudações leoninas, 
Ruben Proença de Amorim



segunda-feira, 25 de março de 2013

O que esperar de Bruno de Carvalho?

Os tempos em que vive o Sporting são complicados, o novo Presidente eleito tem à sua frente uma tarefa ingrata, recheada de armadilhas e dificuldades, nem só de competência se poderá fazer este Mandato, será feito também de sorte e de alguma arquitectura conjuntural, a Bruno de Carvalho não resta outra alternativa que não cumprir o seu programa eleitoral à risca, não para ficar bem na fotografia, mas porque o clube não tem mesmo outra alternativa.
Tempos de austeridade e gestão realista avizinham-se, algo para o qual já tinha alertado em Janeiro de 2012, é insustentável que um clube como o Sporting tenha um défice de Tesouraria mensal na ordem dos 3 milhões de euros, é esse o problema maior da Instituição, não ter receitas que suportem as despesas, quanto a isso não há volta a dar, vêm a caminho tempos impopulares, que exigirão paciência e racionalidade, pelo menos e para já o mote "O Sporting tem de lutar sempre pelo título" acabou, tem que ser retirado do horizonte.
Bruno de Carvalho tem, por razões óbvias, menos margem de manobra e de erro que os seus antecessores, estará também "refém" da bola que não entra ou que bate na trave, no empate ou derrota em casa com um clube do meio da tabela, veremos a tolerância que os sportinguistas e especialmente os seus associados terão em relação a alguns dissabores desportivos, porque nesse campo sempre foram muito pouco tolerantes.
Quanto à reestruturação financeira, a mesma terá 12-18 meses para começar a dar frutos, o que for feito até ao final deste ano nesse sentido é de primordial importância, políticas erradas, timings extravasados ou dificuldades de última hora arrastarão a situação financeira do Sporting para o mesmo caminho por onde tem resvalado nos últimos anos...e muita atenção, investidores precisam-se, caso contrário, trazer o passivo para valores "governáveis" será uma longa, penosa e inaceitável caminhada pelo deserto.
A aposta na Formação deve ser a base para a construção do plantel principal, mas o Sporting necessita reforçar este plantel com quatro ou cinco unidades que acrescentem qualidade competitiva à equipa (e sempre jogadores de baixo custo), para isso só vejo uma solução, a venda de Rui Patrício, a SAD não tem outra forma de arranjar dinheiro para investir no futebol, há que vender activos para comprar activos, não consigo vislumbrar outra alternativa imediata.
Os tempos que se avizinham, pela conjuntura extremamente adversa em que vivemos, são complicados, deseja-se paz e união dentro e à volta do nosso clube, sem esse ingrediente tudo se tornará mais complicado, mais moroso e mais falível, o sucesso deste Presidente e do seu elenco será o sucesso do Sporting, o insucesso idem, como sócio desejo assistir ao primeiro cenário, desejando ainda que o clima de "guerrilha" tenha acabado de vez em Alvalade, pois desse tipo de "atmosfera" irrespirável só brotarão cinzas.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

domingo, 24 de março de 2013

Godinho Lopes - Análise ao Mandato

Falhou na área do futebol onde foi vítima de más escolhas, é um facto que o Sporting Clube de Portugal não é só futebol, mas essa é a força motriz do clube e a que maior impacto tem juntos dos sócios e adeptos, teve momentos altos e baixos no seu Mandato, é um homem bom a nível humano, educado e sportinguista, mais do que entrar em grandes considerações pessoais, devo referir alguns factos sobre a sua passagem pela Direcção do clube que julgo relevantes, porque nem tudo foi mau, se não nos esquecemos de fazer referências ao que de mal foi feito, há também que não esquecer o que foi feito de positivo.

1- Criação da equipa B.
2- Concepção, idealização e arranque do projecto Sporting TV.
3- Projecto e respectiva aprovação camarária do futuro Pavilhão, a ser construído no terreno ao lado do Estádio.
4- Proposta e aprovação em Assembleia Geral para atribuição do nome João Rocha ao futuro Pavilhão.
5- Proposta e aprovação em Assembleia Geral para atribuição do nome Moniz Pereira ao futuro Centro de Rendimento Desportivo em Odivelas.
6- Homenagem e descerramento de uma placa na Academia de Alcochete como reconhecimento ao trabalho de Aurélio Pereira na Formação. 
7- Pintura do Estádio, nas bancadas, mastros e zonas exteriores, substituindo o amarelo e o cinzento pela cor verde.
8- Criação da Corrida Sporting e da Corrida do Jubas.
9- Contrato de aluguer e exploração do Pavilhão Multiusos de Odivelas e áreas adjacentes, por um período de 20 anos.
10- Criação de uma nova Sala de Sócios.
11- Homenagem a Artur Agostinho, passando a dar o seu nome ao Auditório do Estádio.
12- Maior proximidade aos Núcleos e Filiais.
13- Crescimento do número total de sócios em cerca de 11 mil e de 7 mil pagantes.
14- Alteração dos Estatutos eleitorais do clube, dando voz e poder de decisão a várias categorias de sócio, com a implementação do sistema de voto electrónico e por correspondência, alterando-se ainda o número de votos por antiguidade de filiação, democratizando as decisões eleitorais e em Assembleia Geral.
15- Criação da equipa de Futsal feminino.
16- Renovação contratual com vários jogadores da Formação.
17- Ida às meias-finais da Liga Europa 2011-2012.
18- Promoção de uma maior actividade referente à Fundação Sporting e às respectivas causas sociais.
19- Contratação de Jesualdo Ferreira para treinador da equipa principal, nome consensual na actualidade do Universo sportinguista.
20- Campanha de marketing, merchadising e de angariação de sócios, reconhecida como positiva pelos sportinguistas, anteriores candidatos e até críticos da gestão do seu Mandato.
21- Compra de uma placa evocativa aos leões que partiram, e seu descerramento na Praça do Centenário no Dia do Leão, placa adquirida com o dinheiro dos próprios membros do Conselho Directivo.

"Falhando-se ou acertando-se, importa cima de tudo servir"

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim


domingo, 10 de março de 2013

Até sempre Presidente João Rocha (carta aberta)

Não fui ao seu funeral, a essa hora estava a caminho de Coimbra, para apoiar a nossa equipa de futebol, mas tenho a convicção de que não iria estar presente se fosse outra a circunstância, custa-me muito a ideia de ver alguém tão grande, tão importante na vida de um sportinguista, reduzido à sua maior insignificância física, confesso que não era essa a forma como desejava recordar-me de si, pela ausência aceite as minhas desculpas, ainda que a tenha aqui explicado.
Podia falar dos 1210 títulos que o Sporting conquistou nos seus 13 anos de Presidência, mas não o vou fazer, pois o seu percurso pelo nosso clube foi e será sempre mais que mera estatística ou palmarés, o Presidente foi o mais grandioso e bonito sonho de todos os sportinguistas que viveram ou nasceram durante o tempo dos seus Mandatos, outros houve, antes de si, que serviram o Sporting com enorme sucesso, refiro-me a Ribeiro Ferreira (1946-1953) e Brás Medeiros (1959-1961 e 1965-1973).
Para consigo e para com esses dois outros Presidentes, terão os sportinguistas uma dívida que jamais poderá ser paga, a grandeza dos vossos Mandatos é tão enorme na nossa história, que basta dizer que nos 30 anos do somatório dos mesmos, o Sporting conquistou mais de metade dos seus títulos (em todas as modalidades), o que absorvido por quase 107 anos de vida do nosso clube, é algo de tão esmagador, que não vale a pena dizer muito mais.
Cheguei ao Sporting em finais de 1988, onde entrei para a secção de luta desportiva, de onde saí em 1992, à minha entrada no clube fazia já mais de 2 anos que o Presidente tinha saído de Alvalade, mas a sua obra, a sua mística e o ecletismo que construiu estavam bem presentes, ainda que não o fosse no papel, ainda era o nosso Presidente, ainda éramos os 15 mil atletas com que sonhou, ainda havia 22 modalidades no clube, ainda éramos uma máquina que conquistar troféus, essa é e será sempre a sua maior obra no Sporting.
Perante a partida de alguém tão querido para os sportinguistas, e tão importante para o nosso clube, pouco mais poderá ser dito para lhe fazer honra ou para apaziguar a dor de tal despedida, a lei da vida é implacável com todos nós, e não há pessoas insubstituíveis, mas existem pessoas inolvidáveis e o Presidente é e será sempre uma dessas pessoas, parafraseando um ex-Vice-Presidente do Sporting, que no dia do seu falecimento escreveu "A pegada que este Leão deixou, jamais será apagada da memória."...só lhe posso dizer que nunca o esquecerei.

Obrigado por tudo, e pelo orgulho que sinto por ter sido meu Presidente e meu consócio.
À família Rocha envio um forte abraço nesta hora difícil.

Até sempre Presidente...saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Muita parra, para tão pouca uva...(Campanha)

A campanha começou, e já as Candidaturas de José Couceiro e Bruno de Carvalho trocam "galhardetes" e acusações, são os tempos em que vive o Sportinguismo, e de quem será a grande responsabilidade? É de todos nós sportinguistas, permiti-mo-nos e permitimos que a situação de debate e troca de ideias no Universo Sporting virasse "guerrilha" e "terreiro" para ofensas, discussões e agressividade verbal, coisa nova nos quase 107 anos da nossa história.
Os problemas do Sporting (clube e SAD) são tão imensos e complexos, que esperam os sportinguistas, em especial os seus associados, que o debate traga luz sobre as medidas e soluções de cada um, e não um debitar de promessas vãs e de quimeras sem sentido...Carlos Severino faz campanha de forma diferente, virado para si mesmo, não entrando em despique directo (para já) com os adversários...mas já criticou Jesualdo Ferreira e até disse que dia 24 de Março chega ao Estádio e leva a Polícia Judiciária com ele.
Dia 23 de Março os sócios decidem uma das etapas mais importantes da história da Instituição, alguns dirão mesmo decisiva, ao ponto dessa adjectivação poder entrar no âmbito desta ser a última oportunidade para afastar o Sporting de um abismo, do qual se tem acercado lentamente, mas de forma constante nestes últimos anos, especialmente após a saída de Dias da Cunha da Presidência do clube, desde aí, financeira e desportivamente...pouco.
Defendo para o clube e SAD uma política diferente de todas as outras, as aplicadas até hoje e as prometidas, conforme pude escrever por diversas vezes em artigos de opinião, o tempo das "vacas gordas" foi-se, acabou, e tão cedo não voltará, há que assumir a realidade e com ela viver, por muito que tal seja impopular, e acredito, talvez um pouco depressivo face à grandeza institucional, desportiva e histórica do Sporting, mas como diz a frase popular "é o que temos...", chegou-se até aqui, infelizmente.
Aos candidatos pede-se que tenham alguma tranquilidade e prudência nas palavras, percebe-se que uma eleição de um clube (mexendo com sentimentos e paixões), é também reflexo de estratégias políticas e propagandistas óbvias, ensaiadas por empresas de Comunicação, mas o tempo dos ataques pessoais e das tentativas de vitória pela "chamuscagem" da imagem de terceiros deve acabar, a única coisa que merece ser atacada, no clube e no seu Universo, são os seus problemas...só e tão só.

Aproveito para aqui deixar, à consideração dos três candidatos, oito medidas simples para atacar algumas áreas problemáticas do clube e SAD, afirmando desde já que defendo que o Sporting deve ter custos operacionais inferiores às receitas líquidas por exercício, só assim se abate passivo e se tem credibilidade junto dos nossos credores, só assim se torna o clube atractivo para investidores.

1- Investidores para 30 a 40% do capital social da SAD (cerca de 70 a 80 milhões de euros)
2- Tentativa de reestruturação e perdão parcial do serviço da dívida à Banca.
3- Venda de jogadores no próximo defeso, no valor de 30 milhões de euros (Rui Patrício, van Wolfswinkel e talvez mais um elemento).
4- Compra de jogadores no valor de 10 milhões de euros, preferencialmente que já joguem na nossa Liga, ou que sejam de baixo custo, mas com qualidade futebolística.
5- Aposta nos activos desportivos da equipa B para completar o plantel da equipa principal
6- Reestruturação orgânica e redução com custos de pessoal na ordem dos 30%.
7- Renegociação dos contratos de fornecimentos e prestação de serviços, baixando os custos de funcionamento do Universo Sporting, e nos casos em que for possível, mudar de fornecedores/prestadores de serviços.
8- Fim das comissões desportivas dentro da SAD, na compra e venda de jogadores, e muito importante, bónus/prémios anuais só em caso de vitórias em provas oficiais, sem títulos, não poderão existir bónus/prémios.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

E que tal um projecto abrangente?

Contam-se cabeças, limpam-se espingardas, orquestram-se e afinam-se equipas e convites nos bastidores, mas soa-me a que vem aí mais do mesmo, mais dos mesmos problemas crónicos de Tesouraria, mais dos mesmos problemas com excesso de quadros e respectivo aumento dos custos com pessoal, mais do mesmo drama de se ter que fazer das tripas coração, mais dos mesmos erros no futebol...e pior, muito pior, mais do mesmo clima de contestação e instabilidade  dentro do Sporting Clube de Portugal, e à volta dele.
O Sporting, estando como está, chegando onde chegou, precisava, como as flores precisam de sol e água, de sair unido e determinado após dia 23 de Março, com um projecto abrangente e consensual, ora com o cenário de cinco, seis ou até sete candidaturas, tal não só se torna improvável, como talvez impossível, os últimos dois anos da vida da Instituição assim o demonstram, e dessa análise podem e devem ser tiradas ilações e até se poderão fazer alguns prognósticos.
O que o Sporting precisa é de viver com o que tem, gastando o mesmo, ou até menos do que ganha, necessita de pôr em marcha um projecto de reestruturação da dívida, da orgânica e seus custos e de implementação de um sistema estanque e mais eficaz (com menos meios financeiros, não há outra solução) no futebol profissional e prospecção, e mais que isso, terá de ver as participações nas provas da UEFA, vendas de jogadores e potenciais verbas de investidores, como ferramentas para abatimento directo do seu enorme passivo.
Perfilam-se já as alternativas da Banca e da sua respectiva engenharia financeira criativa, dos investidores de países emergentes e dos Fundos de jogadores vindos de sei lá onde, aos sócios acena-se com um "rebuçado", e esse "doce amargo" já nós conhecemos bem, é a lógica de se facturar e angariar mais dinheiro, para se poder gastar mais dinheiro, numa visão que não só adjectivo de irresponsável, como de ineficaz na resolução dos problemas financeiros e desportivos da Instituição.
Há que encarar a realidade, nem que com ela se tenha de colidir, ao clube a à SAD só resta o poder de dar dois passos atrás, para mais tarde poder dar três adiante, necessitamos de uma reinvenção quase total do nosso paradigma e forma de nos projectarmos no futuro, de uma maior eficácia na gestão das mais diversas áreas da Insituição...pois sem isso, e sem paz e união, dia 23 de Março será só mais uma etapa, e ao contrário da tão nova e esperada etapa que solucione os nossos problemas, tudo o que daí sair será o que tem sido até hoje, algo insalobro e certamente a prazo.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O fardo do próximo Presidente do Sporting

Vem aí um novo acto eleitoral (mais um!) na vida do Sporting Clube de Portugal, a dia 23 de Março decide-se mais uma fase de uma longa travessia no deserto, que poderá ser um rumo ao futuro desejado, uma mera fase de transição ou mais do mesmo em relação aos últimos sete ou oito anos, aos sócios caberá a palavra, e desta vez a mesma terá que valer, não só nas urnas, como numa mudança real na gestão desportivo-financeira da Instituição.
Não vou alongar-me muito sobre aquilo que pretendo ver num próximo elenco, acima de tudo tenho uma visão para o clube, e todos os projectos que dela se distanciem não terão os meus votos, ao Sporting, chegado onde chegou, resta apostar numa política de contenção orçamental, viver abaixo das receitas, ser mais eficaz e menos gastador, e desenganem-se, isso não é sinónimo de ser menos eficaz e competitivo, haja "know how".
Doa a quem doer, os próximos três mandatos em Alvalade terão que ser direccionados para o abatimento directo do passivo, através da renegociação da dívida com a Banca e procura de investidores, a que se devem juntar a utilização das hipotéticas verbas das idas às competições europeias e de venda de jogadores, que devem ser vistas como receitas extraordinárias para redução de passivo, e não como um meio para se gastar mais dinheiro.
Ao próximo Presidente do Sporting exige-se que assuma que essa é a realidade do clube, sem demagogias ou populismos, promessas e rasgos de grandeza, as soluções da engenharia financeira criativa e dos Fundos de jogadores acabou, são e neste momento, completamente desadequadas face à situação económica do clube e da sua SAD, e quem for a votos deve ter presente na sua cabeça, sem umas dezenas de milhões de euros para tapar "buracos", apagar "fogos" e compensar os défices de Tesouraria, será um Presidente com os dias contados.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sporting - Circus Maximus!

Circus Maximus (Roma)

Virou Circo o nosso Sporting, cheio de "palhaços", candidatos a "palhaços", uns ricos, outros pobres, mas todos "palhaços", e desenganem-se aqueles que pensam que são "palhaços" daqueles que fazem rir, estes fazem chorar, e criaram um clima de guerra civil dentro e fora do Sporting, sairão impunes na mesma medida em que os sportinguistas, em particular os seus associados, lhes permitirem tal escapatória.


Godinho Lopes - Falhou redondamente na vertente desportiva da equipa profissional de futebol, escolheu mal as pessoas para o gerirem, e quando se apercebeu disso, cometeu outro erro, consultou-se com quem nada percebe do assunto (futebol), ou consultou-se, ou forçaram-no a consultar-se, são os tais "escriturários" que são muito bons para as firmas, empresas e partidos, mas que para um clube desta dimensão não servem, por culpa própria, mas também de outros, entrou numa espiral de erros e falhanços sucessivos.
Perante o cenário de AGE, ao Presidente do Sporting só restava uma saída, manter-se em funções, serenamente, e em silêncio, esperando que a inversão dos resultados desportivos, e quiçá algum reforço de inverno, ou vislumbre de investidores, lhe tornasse a votação favorável em tal reunião magna...era essa a sua única "saída de serviço", mais uma vez, e suspeito que mal aconselhado, entrou numa postura e discurso errático, com as últimas 24 horas demonstram, perante isso, e mais ovo, menos ovo...não terá muita sorte dia 9 de Fevereiro, se tal votação será legalmente vinculativa, logo veremos, mas garantidamente perderá essa batalha nas urnas.


Bruno de Carvalho - É popularucho q.b, aquele tipo de sportinguista de café de beira de Estádio, sabe falar às bases, entende os seus anseios e sabe o que estas querem ouvir, mas é o tipo de pessoa que não assimilo, não aceitou ter perdido a eleição, diz-se, e parece que já o disse várias vezes em círculos mais ou menos fechados, que ele é que é o legítimo Presidente do Sporting, nunca se conformou com uma derrota por 360 votos de diferença...com um "morrer na praia".
A sua postura sempre foi a de "não posso perder gás, largar o osso", instrumentalizou "meia dúzia de catraios" nas Redes Sociais, tendo sorte no chamado efeito bola de neve, e foi ele, muito possivelmente, que orquestrou e dirigiu nos bastidores a recolha de assinaturas para que fosse entregue o requerimento à MAG, é alguém, nunca o escondi, que espero nunca seja eleito Presidente do clube...o tal amigo dos Núcleos desde 2011, mas que não punha os pés em praticamente nenhum de 2010 para trás, é também um dos principais contribuidores para o estado de "guerra civil" a que o Sportinguismo chegou.


Pedro Baltazar - Pessoa pela qual até tenho alguma simpatia pessoal, competente profissionalmente, mas rodeado de pessoas que pouco percebem do Sporting e das suas necessidades, aliou-se a um "comunicador", a um site que tem mais visitas que o site oficial do clube (!) e a meia dúzia de peões de brega, daí nada ganhou de positivo, não contem com ele para ser Presidente do clube, só quer ser Presidente ou Administrador Geral da SAD, pois auto-intitula-se expert em Mercado de jogadores, embora não tenha um só dia de experiência no meio, e acha que por ser bom em Football Manager virará craque nas contratações, espera uma "goela" para entrar no clube, pois não possui base para ter peso nas urnas...jogou com a garantia sobre o passe de Carriço enquanto pôde, e é dele a ideia peregrina dos quatro candidatos derrotados emitirem um comunicado conjunto em relação às agressões de que foi alvo o Dr. Daniel Sampaio.


Carlos Barbosa - Não sabia sequer a data de fundação do Sporting, de futebol então sabe "nicles", tem a secreta ambição em ser Presidente ou assumir um cargo executivo na SAD, mas pelo que se viu em 11 meses de Vice-Presidência do clube, nem para suplente de Vogal serve...falou mais vezes à imprensa durante o ano de 2012, do que qualquer outro sportinguista, treinador, jogador, sócio ou dirigente, gosta de palco e de criticar quem lhe abriu a porta em Alvalade, acabada a sua "rapidinha" no clube...lá regressou à sua vida no ACP, onde tem estado décadas, pois pouco mais percebe do que de reboques, corridas, seguros e pópós, é também ele um dos agitadores máximos do "turbilhão" actual em que vivemos.


Eduardo Barroso - O tipo de sportinguista de que gosto, mas na bancada, nunca num cargo directivo do clube, e nunca como representante máximo dos sócios, gosta de falar, aparecer, de palco, parece uma criança a quem se acena com uma câmara e um microfone, como se fosse um doce...e por isso é instrumentalizado, pela imprensa e por um ou dois "borra botas" de serviço, que se julgam espertos, e que jogam em mais que um tabuleiro, foi durante os meses de Novembro e Dezembro uma "bailarina" falante e desestabilizadora do clube, agora que a crise no clube "apertou" e que se iniciou o processo da AGE...pôs-se ao fresco, ao abrigo de uma "licença sabática".

José Eduardo - É antigo jogador do Sporting, hoteleiro, fornecedor do clube e seu associado, mas ainda não percebi bem, além do que faz com copos, pratos e panelas, quais são as suas virtudes e competências, para aparecer a falar volta e meia, a querer alternativa X ou Y à frente do clube, e diz-se a subsidiar as ditas...como jogador foi mediano, como treinador e comentador sofrível, talvez seja muito bom em hotelaria, onde se auto-intitula o melhor da Europa, tão melhor do que os outros, que até cobra mais ao seu clube do que os fornecedores de serviços semelhantes cobram aos nossos rivais...alegando depois que o clube e a SAD deve cortar nas despesas e racionalizar custos, desde que os serviços que presta não sejam abrangidos por tais cortes.


Dias Ferreira e Abrantes Mendes - Inocentes, o segundo muito melhor homem e cidadão que o primeiro, mas muito inocentes, são neste momento "marionetas" nas mãos dos outros dois ex-candidatos derrotados, um é um advogado de painel desportivo, através do qual e de favores do clube, ganha a vida...o segundo é juiz desembargador, mas nem sabia bem se ia ter investimento e projecto quando foi a votos, podem agitar as águas um bocado, querer um cargo simbólico...mas não contam para o que aí vem.


TEMOS QUE NOS VER LIVRES DISTO! Tudo o que fez parte da ante-câmara das eleições de 2011 até aos dias de hoje, deve sumir ou ser sumido para sempre da vida clube, o estado a que o Sporting e o Sportinguismo chegou tem rostos, réus e cúmplices, o clima de "guerra civil" tem estrategas e arquitectos, há sportinguistas que se odeiam (coisa inaudita em 106 anos de história da Instituição), que se ameaçam e que juram vingança uns aos outros. O clube está mais fraccionado do que nunca, e qualquer alternativa saída deste "Circus Maximus" será um elenco com os dias contados, pois será torpedado na mesma medida que o foi quem agora está, pois desse clima, dessa instabilidade e guerrilha, desenganem-se os pseudo-superiores e infalíveis...ninguém sobreviverá.

PS- Escrevo este artigo ciente de que um dos visados, vários, ou no limite...todos, podem já na 2ª feira interpor contra mim um processo crime, por suposta difamação, que o façam, pois nada temo, e estou seguro de que falo com verdade e acima de tudo com sportinguismo.

Saudações leoninas, 
Ruben Proença de Amorim











terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A famigerada Assembleia Geral Extraordinária


Que fique desde já claro que não defendo a realização de uma AGE neste momento, com o seu carácter de potencial destituição, por dois motivos, o primeiro prende-se com o facto inerente de que uma possível destituição pressupõe eleições antecipadas ou a entrada em funções de uma Comissão de Gestão, antes ainda do culminar da presente época desportiva, o segundo prende-se com a crença pessoal de que, e neste momento da vida do clube, não existem (ainda) alternativas válidas, que possam preconizar um rumo e uma gestão diferente para o Sporting Clube de Portugal e sua SAD ou suas necessidades actuais.
Dito isto, cabe-me comentar o Comunicado da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, e respectivo Comunicado de resposta do actual Conselho Directivo, ambos datados da tarde de hoje, e fá-lo-ei de forma sucinta e concisa, em relação a ambos, por ordem cronológica e por pontos, para mais fácil compreensão e respectiva leitura:

O Comunicado da Mesa da Assembleia Geral dá provimento legal e estatutário ao requerimento apresentado pelo Movimento “Dar Rumo Ao Sporting”, anunciado a realização da referida AGE, num prazo de 30 dias.

1-      Se todos os pressupostos legais e estatutários foram preenchidos com a apresentação de tal requerimento, à MAG não cabe outra alternativa se não marcar a referida AGE, num prazo de 30 dias a contar da validação de todos os dados, os Estatutos são nisso claros.
2-      Se porventura, e baseado nas informações que me foram chegando hoje, existirem falhas na identificação da esmagadora maioria dos signatários de tal petição, e sua respectiva validação, a MAG cometeu um erro por precipitação, e em nada serviu o Sporting e os seus associados, e sendo assim a AGE não se poderá realizar até que todos os balizamentos estatutários e legais sejam respeitados e seguidos à letra.

O Comunicado do Conselho Directivo afirma, peremptoriamente, que os pressupostos legais e estatutários não estão reunidos, adiantando falhas graves no processo de identificação dos signatários da petição, com vista à realização de uma AGE.

1-      Cabe pois ao Conselho Directivo apresentar ou exigir a apresentação de provas daquilo que afirma, com a maior brevidade possível, requerendo ao Conselho Fiscal e Disciplinar a verificação de eventuais falhas regulamentares.
2-      Ao Conselho Fiscal e Disciplinar só resta um caminho, o de requerer à MAG cópias de todos os documentos constantes no requerimento que tal Órgão tem em sua posse, confirmando ou não a ausência de dados e cópias de documentos identificativos dos signatários da respectiva petição, e caso se confirme a sua presença ou ausência documental, tal deve ser comunicado com carácter imediato aos associados do Sporting Clube de Portugal.

Por ser desfavorável à realização da AGE neste momento, tal não quer dizer que desrespeite os Estatutos do clube e a vontade expressa dos seus associados, bem pelo contrário, se todos os requisitos estiverem reunidos, tal reunião magna deve ser realizada…mas se por seu turno, se vierem a confirmar falhas no processo identificativo constante no requerimento apresentado à MAG, o processo deve ser suspenso de imediato, até que estejam reunidas todas as condições legais e estatutárias exigidas, aos sócios do Sporting cabe, neste momento, manterem uma postura serena, e exigirem um total e inequívoco apuramento e consequente esclarecimento de todos factos.

Nota final quanto ao motivo alegado pelos signatários da petição, justa causa para possível destituição dos actuais Órgãos Sociais:

A MAG deverá validar os pressupostos da convocação, nomeadamente a existência de justa causa, o que a julgar pelo manifesto que serve de base à convocatória, este é subjectivo do ponto de vista Estatutário, bastante lato e impreciso, etc. …logo não será tarefa fácil provar a existência de incumprimento grave e culposo dos deveres legais ou estatutários por parte dos actuais dirigentes do Sporting, como sejam os de dolo ou manifesta negligência na sua acção. Isto é, pelo que li dos Estatutos, demonstra uma causa (mas não a prova) para o efeito do que se pretende invocar.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A verdadeira tragédia do Sporting!


Desenganem-se aqueles que pensam que a situação financeira e desportiva do Sporting é o seu maior problema, é de facto um problema, enorme, preocupante, mas não o maior, pois esse, o maior, são as soluções que uns e outros (alternativas em funções e pretendentes a alternativas futuras) nos têm apresentado, aos sportinguistas em geral, e aos sócios em particular, prometem-nos títulos, craques, investidores, Fundos de jogadores e engenharias financeiras criativas...que mentira, que engodo!

Porque será que alguns ainda defendem a solução dos problemas financeiros do clube e da sua SAD via Banca e engenharia financeira criativa?

Para defenderem os interesses do Sporting, ou os seus, os dos seus amigos e os das entidades bancárias? Tudo para preconizarem e continuarem com uma política e gestão de navegação à vista, que em nada soluciona o problema crónico do passivo, da solvência da SAD e dos constantes problemas de Tesouraria. 

Porque será que alguns ainda defendem investidores de milhões para a SAD como fonte de solução de todos os problemas?

A verdade é que o Sporting e a sua SAD são pouco atractivos como entidade potencialmente geradora de receitas e dividendos, e pior, ninguém no seu perfeito juízo investe 100 ou 150 milhões de euros num clube, para ser depois figura secundária, sem qualquer poder de decisão, no Mundo do futebol não existe um único caso em que tal tenha acontecido.

Porque será que alguns defendem Fundos de jogadores como modelo único de negócio?

Para apelarem ao fervor sportinguista e ao anseio de vitórias e conquistas de títulos, ganhando assim crédito junto da massa associativa sportinguista, o que lhes dá a ideia de poderem chegar ao "Poder" no clube, a verdade essa é mais fácil de vislumbrar, ninguém pode prometer vitórias, títulos e idas à Champions pela via da compra de jogadores, e sendo esse o seu modelo para aumentarem as receitas e consolidar o passivo, como ficamos se tal modelo falhar?

A verdade é que o Sporting e a sua SAD vivem actualmente num cenário cinzento muito escuro, que se pode tornar negro se os associados do clube não perceberem que tudo o que lhes é prometido é um "punhado" de nada...demagogias, quimeras, promessas vãs, sem conteúdo e acima de tudo realismo e aplicabilidade, os sportinguistas, em especial os seus associados, devem parar, pensar e decidir que rumo desejam para o clube, e se querem que o mesmo sobreviva, continuando a existir no tempo de vida de gerações futuras.
Ao Sporting, e chegado onde chegou, só resta um caminho, o da "austeridade" financeira, reestruturação financeira e orgânica, em suma de viver com aquilo que tem, abaixo daquilo que factura, dar um passo atrás, fazer mais e melhor com menos, ser eficaz, para mais tarde poder dar dois passos adiante, esse é o destino imediato da nossa Instituição, o de aceitar, com realismo, que a melhor solução é a mais demorada, a mais impopular, mas a única que depende essencialmente de nós e nos dá mais hipóteses de revertermos o estado deplorável a que chegou o clube.
Investidores, idas à Champions, Fundos de jogadores não podem ser promessas eleitorais, ou fazer sequer parte de programas que se apresentem a votos, isto não quer dizer que o objectivo não seja lá chegar-se, mas sem promessas, se vierem, que venham por bem, têm, e pelo menos nos próximos sete ou oito anos da vida do clube, que ser vistos como fontes de receita extraordinária, para abater de imediato o passivo e não para se passar a gastar mais dinheiro, com a ideia que num Mandato de solidez financeira e resultados positivos todos os problemas desapareceram.

Falem com verdade...acordem para a realidade!

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim