Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Muita parra, para tão pouca uva...(Campanha)

A campanha começou, e já as Candidaturas de José Couceiro e Bruno de Carvalho trocam "galhardetes" e acusações, são os tempos em que vive o Sportinguismo, e de quem será a grande responsabilidade? É de todos nós sportinguistas, permiti-mo-nos e permitimos que a situação de debate e troca de ideias no Universo Sporting virasse "guerrilha" e "terreiro" para ofensas, discussões e agressividade verbal, coisa nova nos quase 107 anos da nossa história.
Os problemas do Sporting (clube e SAD) são tão imensos e complexos, que esperam os sportinguistas, em especial os seus associados, que o debate traga luz sobre as medidas e soluções de cada um, e não um debitar de promessas vãs e de quimeras sem sentido...Carlos Severino faz campanha de forma diferente, virado para si mesmo, não entrando em despique directo (para já) com os adversários...mas já criticou Jesualdo Ferreira e até disse que dia 24 de Março chega ao Estádio e leva a Polícia Judiciária com ele.
Dia 23 de Março os sócios decidem uma das etapas mais importantes da história da Instituição, alguns dirão mesmo decisiva, ao ponto dessa adjectivação poder entrar no âmbito desta ser a última oportunidade para afastar o Sporting de um abismo, do qual se tem acercado lentamente, mas de forma constante nestes últimos anos, especialmente após a saída de Dias da Cunha da Presidência do clube, desde aí, financeira e desportivamente...pouco.
Defendo para o clube e SAD uma política diferente de todas as outras, as aplicadas até hoje e as prometidas, conforme pude escrever por diversas vezes em artigos de opinião, o tempo das "vacas gordas" foi-se, acabou, e tão cedo não voltará, há que assumir a realidade e com ela viver, por muito que tal seja impopular, e acredito, talvez um pouco depressivo face à grandeza institucional, desportiva e histórica do Sporting, mas como diz a frase popular "é o que temos...", chegou-se até aqui, infelizmente.
Aos candidatos pede-se que tenham alguma tranquilidade e prudência nas palavras, percebe-se que uma eleição de um clube (mexendo com sentimentos e paixões), é também reflexo de estratégias políticas e propagandistas óbvias, ensaiadas por empresas de Comunicação, mas o tempo dos ataques pessoais e das tentativas de vitória pela "chamuscagem" da imagem de terceiros deve acabar, a única coisa que merece ser atacada, no clube e no seu Universo, são os seus problemas...só e tão só.

Aproveito para aqui deixar, à consideração dos três candidatos, oito medidas simples para atacar algumas áreas problemáticas do clube e SAD, afirmando desde já que defendo que o Sporting deve ter custos operacionais inferiores às receitas líquidas por exercício, só assim se abate passivo e se tem credibilidade junto dos nossos credores, só assim se torna o clube atractivo para investidores.

1- Investidores para 30 a 40% do capital social da SAD (cerca de 70 a 80 milhões de euros)
2- Tentativa de reestruturação e perdão parcial do serviço da dívida à Banca.
3- Venda de jogadores no próximo defeso, no valor de 30 milhões de euros (Rui Patrício, van Wolfswinkel e talvez mais um elemento).
4- Compra de jogadores no valor de 10 milhões de euros, preferencialmente que já joguem na nossa Liga, ou que sejam de baixo custo, mas com qualidade futebolística.
5- Aposta nos activos desportivos da equipa B para completar o plantel da equipa principal
6- Reestruturação orgânica e redução com custos de pessoal na ordem dos 30%.
7- Renegociação dos contratos de fornecimentos e prestação de serviços, baixando os custos de funcionamento do Universo Sporting, e nos casos em que for possível, mudar de fornecedores/prestadores de serviços.
8- Fim das comissões desportivas dentro da SAD, na compra e venda de jogadores, e muito importante, bónus/prémios anuais só em caso de vitórias em provas oficiais, sem títulos, não poderão existir bónus/prémios.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

E que tal um projecto abrangente?

Contam-se cabeças, limpam-se espingardas, orquestram-se e afinam-se equipas e convites nos bastidores, mas soa-me a que vem aí mais do mesmo, mais dos mesmos problemas crónicos de Tesouraria, mais dos mesmos problemas com excesso de quadros e respectivo aumento dos custos com pessoal, mais do mesmo drama de se ter que fazer das tripas coração, mais dos mesmos erros no futebol...e pior, muito pior, mais do mesmo clima de contestação e instabilidade  dentro do Sporting Clube de Portugal, e à volta dele.
O Sporting, estando como está, chegando onde chegou, precisava, como as flores precisam de sol e água, de sair unido e determinado após dia 23 de Março, com um projecto abrangente e consensual, ora com o cenário de cinco, seis ou até sete candidaturas, tal não só se torna improvável, como talvez impossível, os últimos dois anos da vida da Instituição assim o demonstram, e dessa análise podem e devem ser tiradas ilações e até se poderão fazer alguns prognósticos.
O que o Sporting precisa é de viver com o que tem, gastando o mesmo, ou até menos do que ganha, necessita de pôr em marcha um projecto de reestruturação da dívida, da orgânica e seus custos e de implementação de um sistema estanque e mais eficaz (com menos meios financeiros, não há outra solução) no futebol profissional e prospecção, e mais que isso, terá de ver as participações nas provas da UEFA, vendas de jogadores e potenciais verbas de investidores, como ferramentas para abatimento directo do seu enorme passivo.
Perfilam-se já as alternativas da Banca e da sua respectiva engenharia financeira criativa, dos investidores de países emergentes e dos Fundos de jogadores vindos de sei lá onde, aos sócios acena-se com um "rebuçado", e esse "doce amargo" já nós conhecemos bem, é a lógica de se facturar e angariar mais dinheiro, para se poder gastar mais dinheiro, numa visão que não só adjectivo de irresponsável, como de ineficaz na resolução dos problemas financeiros e desportivos da Instituição.
Há que encarar a realidade, nem que com ela se tenha de colidir, ao clube a à SAD só resta o poder de dar dois passos atrás, para mais tarde poder dar três adiante, necessitamos de uma reinvenção quase total do nosso paradigma e forma de nos projectarmos no futuro, de uma maior eficácia na gestão das mais diversas áreas da Insituição...pois sem isso, e sem paz e união, dia 23 de Março será só mais uma etapa, e ao contrário da tão nova e esperada etapa que solucione os nossos problemas, tudo o que daí sair será o que tem sido até hoje, algo insalobro e certamente a prazo.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O fardo do próximo Presidente do Sporting

Vem aí um novo acto eleitoral (mais um!) na vida do Sporting Clube de Portugal, a dia 23 de Março decide-se mais uma fase de uma longa travessia no deserto, que poderá ser um rumo ao futuro desejado, uma mera fase de transição ou mais do mesmo em relação aos últimos sete ou oito anos, aos sócios caberá a palavra, e desta vez a mesma terá que valer, não só nas urnas, como numa mudança real na gestão desportivo-financeira da Instituição.
Não vou alongar-me muito sobre aquilo que pretendo ver num próximo elenco, acima de tudo tenho uma visão para o clube, e todos os projectos que dela se distanciem não terão os meus votos, ao Sporting, chegado onde chegou, resta apostar numa política de contenção orçamental, viver abaixo das receitas, ser mais eficaz e menos gastador, e desenganem-se, isso não é sinónimo de ser menos eficaz e competitivo, haja "know how".
Doa a quem doer, os próximos três mandatos em Alvalade terão que ser direccionados para o abatimento directo do passivo, através da renegociação da dívida com a Banca e procura de investidores, a que se devem juntar a utilização das hipotéticas verbas das idas às competições europeias e de venda de jogadores, que devem ser vistas como receitas extraordinárias para redução de passivo, e não como um meio para se gastar mais dinheiro.
Ao próximo Presidente do Sporting exige-se que assuma que essa é a realidade do clube, sem demagogias ou populismos, promessas e rasgos de grandeza, as soluções da engenharia financeira criativa e dos Fundos de jogadores acabou, são e neste momento, completamente desadequadas face à situação económica do clube e da sua SAD, e quem for a votos deve ter presente na sua cabeça, sem umas dezenas de milhões de euros para tapar "buracos", apagar "fogos" e compensar os défices de Tesouraria, será um Presidente com os dias contados.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sporting - Circus Maximus!

Circus Maximus (Roma)

Virou Circo o nosso Sporting, cheio de "palhaços", candidatos a "palhaços", uns ricos, outros pobres, mas todos "palhaços", e desenganem-se aqueles que pensam que são "palhaços" daqueles que fazem rir, estes fazem chorar, e criaram um clima de guerra civil dentro e fora do Sporting, sairão impunes na mesma medida em que os sportinguistas, em particular os seus associados, lhes permitirem tal escapatória.


Godinho Lopes - Falhou redondamente na vertente desportiva da equipa profissional de futebol, escolheu mal as pessoas para o gerirem, e quando se apercebeu disso, cometeu outro erro, consultou-se com quem nada percebe do assunto (futebol), ou consultou-se, ou forçaram-no a consultar-se, são os tais "escriturários" que são muito bons para as firmas, empresas e partidos, mas que para um clube desta dimensão não servem, por culpa própria, mas também de outros, entrou numa espiral de erros e falhanços sucessivos.
Perante o cenário de AGE, ao Presidente do Sporting só restava uma saída, manter-se em funções, serenamente, e em silêncio, esperando que a inversão dos resultados desportivos, e quiçá algum reforço de inverno, ou vislumbre de investidores, lhe tornasse a votação favorável em tal reunião magna...era essa a sua única "saída de serviço", mais uma vez, e suspeito que mal aconselhado, entrou numa postura e discurso errático, com as últimas 24 horas demonstram, perante isso, e mais ovo, menos ovo...não terá muita sorte dia 9 de Fevereiro, se tal votação será legalmente vinculativa, logo veremos, mas garantidamente perderá essa batalha nas urnas.


Bruno de Carvalho - É popularucho q.b, aquele tipo de sportinguista de café de beira de Estádio, sabe falar às bases, entende os seus anseios e sabe o que estas querem ouvir, mas é o tipo de pessoa que não assimilo, não aceitou ter perdido a eleição, diz-se, e parece que já o disse várias vezes em círculos mais ou menos fechados, que ele é que é o legítimo Presidente do Sporting, nunca se conformou com uma derrota por 360 votos de diferença...com um "morrer na praia".
A sua postura sempre foi a de "não posso perder gás, largar o osso", instrumentalizou "meia dúzia de catraios" nas Redes Sociais, tendo sorte no chamado efeito bola de neve, e foi ele, muito possivelmente, que orquestrou e dirigiu nos bastidores a recolha de assinaturas para que fosse entregue o requerimento à MAG, é alguém, nunca o escondi, que espero nunca seja eleito Presidente do clube...o tal amigo dos Núcleos desde 2011, mas que não punha os pés em praticamente nenhum de 2010 para trás, é também um dos principais contribuidores para o estado de "guerra civil" a que o Sportinguismo chegou.


Pedro Baltazar - Pessoa pela qual até tenho alguma simpatia pessoal, competente profissionalmente, mas rodeado de pessoas que pouco percebem do Sporting e das suas necessidades, aliou-se a um "comunicador", a um site que tem mais visitas que o site oficial do clube (!) e a meia dúzia de peões de brega, daí nada ganhou de positivo, não contem com ele para ser Presidente do clube, só quer ser Presidente ou Administrador Geral da SAD, pois auto-intitula-se expert em Mercado de jogadores, embora não tenha um só dia de experiência no meio, e acha que por ser bom em Football Manager virará craque nas contratações, espera uma "goela" para entrar no clube, pois não possui base para ter peso nas urnas...jogou com a garantia sobre o passe de Carriço enquanto pôde, e é dele a ideia peregrina dos quatro candidatos derrotados emitirem um comunicado conjunto em relação às agressões de que foi alvo o Dr. Daniel Sampaio.


Carlos Barbosa - Não sabia sequer a data de fundação do Sporting, de futebol então sabe "nicles", tem a secreta ambição em ser Presidente ou assumir um cargo executivo na SAD, mas pelo que se viu em 11 meses de Vice-Presidência do clube, nem para suplente de Vogal serve...falou mais vezes à imprensa durante o ano de 2012, do que qualquer outro sportinguista, treinador, jogador, sócio ou dirigente, gosta de palco e de criticar quem lhe abriu a porta em Alvalade, acabada a sua "rapidinha" no clube...lá regressou à sua vida no ACP, onde tem estado décadas, pois pouco mais percebe do que de reboques, corridas, seguros e pópós, é também ele um dos agitadores máximos do "turbilhão" actual em que vivemos.


Eduardo Barroso - O tipo de sportinguista de que gosto, mas na bancada, nunca num cargo directivo do clube, e nunca como representante máximo dos sócios, gosta de falar, aparecer, de palco, parece uma criança a quem se acena com uma câmara e um microfone, como se fosse um doce...e por isso é instrumentalizado, pela imprensa e por um ou dois "borra botas" de serviço, que se julgam espertos, e que jogam em mais que um tabuleiro, foi durante os meses de Novembro e Dezembro uma "bailarina" falante e desestabilizadora do clube, agora que a crise no clube "apertou" e que se iniciou o processo da AGE...pôs-se ao fresco, ao abrigo de uma "licença sabática".

José Eduardo - É antigo jogador do Sporting, hoteleiro, fornecedor do clube e seu associado, mas ainda não percebi bem, além do que faz com copos, pratos e panelas, quais são as suas virtudes e competências, para aparecer a falar volta e meia, a querer alternativa X ou Y à frente do clube, e diz-se a subsidiar as ditas...como jogador foi mediano, como treinador e comentador sofrível, talvez seja muito bom em hotelaria, onde se auto-intitula o melhor da Europa, tão melhor do que os outros, que até cobra mais ao seu clube do que os fornecedores de serviços semelhantes cobram aos nossos rivais...alegando depois que o clube e a SAD deve cortar nas despesas e racionalizar custos, desde que os serviços que presta não sejam abrangidos por tais cortes.


Dias Ferreira e Abrantes Mendes - Inocentes, o segundo muito melhor homem e cidadão que o primeiro, mas muito inocentes, são neste momento "marionetas" nas mãos dos outros dois ex-candidatos derrotados, um é um advogado de painel desportivo, através do qual e de favores do clube, ganha a vida...o segundo é juiz desembargador, mas nem sabia bem se ia ter investimento e projecto quando foi a votos, podem agitar as águas um bocado, querer um cargo simbólico...mas não contam para o que aí vem.


TEMOS QUE NOS VER LIVRES DISTO! Tudo o que fez parte da ante-câmara das eleições de 2011 até aos dias de hoje, deve sumir ou ser sumido para sempre da vida clube, o estado a que o Sporting e o Sportinguismo chegou tem rostos, réus e cúmplices, o clima de "guerra civil" tem estrategas e arquitectos, há sportinguistas que se odeiam (coisa inaudita em 106 anos de história da Instituição), que se ameaçam e que juram vingança uns aos outros. O clube está mais fraccionado do que nunca, e qualquer alternativa saída deste "Circus Maximus" será um elenco com os dias contados, pois será torpedado na mesma medida que o foi quem agora está, pois desse clima, dessa instabilidade e guerrilha, desenganem-se os pseudo-superiores e infalíveis...ninguém sobreviverá.

PS- Escrevo este artigo ciente de que um dos visados, vários, ou no limite...todos, podem já na 2ª feira interpor contra mim um processo crime, por suposta difamação, que o façam, pois nada temo, e estou seguro de que falo com verdade e acima de tudo com sportinguismo.

Saudações leoninas, 
Ruben Proença de Amorim