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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Um dia de mudança e para ter coragem

Já o disse, mas nem vale a pena insistir-se ou bater-se na mesma tecla, entendo que Sá Pinto não é treinador para o Sporting, e entendo-o desde que chegou ao cargo, noção que em mim tem aumentado sempre, gradualmente, com o passar do tempo, o nosso clube necessita encontrar outro caminho desportivo, e outra mentalidade competitiva, e neste momento o cenário de mudança, mais que lógico, é fulcral para o futuro da nossa equipa de futebol.
Ganhando-se ou não hoje, o caminho a seguir parece-me já irreversível, o treinador isolou-se, reflectiu se saía ou ficava, optou por ficar, opção que não me surpreende, mas que diz muito acerca da pessoa em questão...hoje importa vencer, e convencer, mas independentemente do resultado que se vier a registar no final do jogo, haja coragem para abraçar a mudança, com coragem e determinação.
Sou apologista da via treinador estrangeiro, se contarmos com a participação importante de Materazzi na preparação da conquista do campeonato de 1999-2000, dos dezoito campeonatos ganhos pelo Sporting, treze têm dedo estrangeiro, mais que estatística, é uma forte tendência, que não pode, nem deve ser ignorada na hora de se escolher um novo "timoneiro", a época começou muito mal, mas isso não obriga a que termine da mesma forma.
Dos nomes que têm sido avançados, na imprensa e em off, como opções prioritárias, José Couceiro e Manuel Fernandes, nenhum me agrada, penso que não são as soluções de que o Sporting precisa, compreendo que a SAD e Godinho Lopes tenham "pressa" em encontrar um novo treinador, mas tal não deverá ser feito à "pressão", com homens de mão, que estão mais à mão, Oceano pode assegurar, porque não com Manuel Fernandes (?) uma fase de transição, deixando Dominguez à frente dos B's temporariamente.
O Sporting pode "perder" 10-12 dias na demanda por um novo treinador, analisar todos os nomes viáveis, efectuar contactos e consultas, e escolher com a serenidade e paciência que por norma norteiam as boas escolhas, sem qualquer precipitação ou erro de casting...essa parece-me ser a via mais segura para o futebol profissional do nosso clube, e aquela que os responsáveis devem percorrer.

Nota suplementar: De todos os treinadores portugueses, livres ou acessíveis, só um me causa algum agrado, pelo sportinguismo, saber, determinação, e por se ver, já hoje, que tem todas as condições para se tornar um treinador de topo...Sérgio Conceição, mas como sempre disse, a minha opção e preferência passa sempre por um estrangeiro, com qualidade e experiência, e com esse perfil, existem muitas opções.
Um treinador estrangeiro é, na maioria dos casos, imune à pressão da imprensa, e pouca importância ou receptividade dá a certos grupos e feudos que gravitam nas extremidades de Alvalade, até por aí me parece a escolha óbvia, certa, e aquela que deve ser tomada, sem mais demoras.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

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