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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Pavilhão Atlântico...rumor falso ou verdadeiro?

Começou a circular, durante o dia de ontem, a informação de que o Sporting podia estar interessado no processo de privatização do Pavilhão Atlântico, que seria nesse caso o novo Pavilhão do clube, para as Modalidades ditas semi-profissionais, até ao momento não pude apurar se é mais um boato sem fundamento ou existe alguma verdade nesse hipotético cenário.


Mas não deixarei de dar a minha opinião sobre o assunto, e fá-lo-ei da forma mais simples, por prós e contras e por pontos:


Prós
1-Lotação das bancadas (12 a 13 mil lugares) que pode ir até a um máximo 20 mil em caso de espectáculos, com ocupação da área de jogo do Pavilhão.
2- Interesse reconhecido de várias Produtoras de espectáculos/bandas/artistas/ companhias na utilização do espaço, como área de referência cultural na cidade de Lisboa, o que poderia garantir ao Sporting alguns milhões de euros de receita anual, ou parcerias que suportassem uma parte do custo do Pavilhão, sensivelmente na casa dos 11 milhões de euros.


Contras
1- Espaço sobredimensionado em relação às necessidades do clube, com previsão de enchentes só em caso de espectáculos ou em dois ou três eventos desportivos/ano, maior dimensão, maior despesa e custo de manutenção.
2- Não existem mais valências no Pavilhão Atlântico, como áreas de treino e aquecimento para os atletas, ginásios, etc, tais necessidades exigiriam uma reconversão global (obras), o que significaria mais custos.
3- Afastamento geográfico do Estádio de Alvalade, seria de todo conveniente que o futuro Pavilhão do Sporting ficasse nos terrenos do antigo Estádio, lado a lado com o actual, de forma a mobilizar os sócios e simpatizantes, permitindo-lhes, por exemplo, assistir ao jogo de uma modalidade às 18h30, e às 20h15 estarem nas bancadas do Alvalade XXI a apoiarem a equipa de futebol...tal cenário é inviável estando o futuro Pavilhão longe do Mundo Sporting.


Como tal, atendendo a tudo isso, e ao facto do Pavilhão Atlântico já ter 14 anos de vida, não sendo portanto uma estrutura de última geração, acho que tal opção seria má para o clube, do ponto de vista financeiro, desportivo, logistico e do impulso que se pretende dar às Modalidades do clube.


Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

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