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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Presumível inocente (o beneficio da dúvida)

"O caso Cardinal" virou "Circo" mediático, numa analogia ao apelido do famoso árbitro auxiliar e ao de um Circo com nome similar, depois de uma denúncia, qual feitiço, que se vira agora contra o denunciante, que foi constituído arguido esta manhã, supostamente por ter sido ele, narram as crónicas dos Media de hoje, a criar e a accionar uma "armadilha" com o objectivo de destruir a carreira e reputação de tal juiz de linha.
Paulo Pereira Cristóvão gera consensos e atritos, é uma pessoa de paixões, sim, isso mesmo, de paixões, e uma delas o Sporting, pese embora aquele ar "nórdico", "cerebral" e quiçá "frio", existe nele um homem, com família, amigos e vida profissional, com sentimentos e que estará de certeza, e no momento em que escrevo estas linhas, um pouco abalado com esta situação.
Conheço bem o seu trabalho à frente do nosso clube, e privei com ele o suficiente para conhecer a sua postura, não só como dirigente do Sporting, mas como homem e amigo, razões de queixa não tenho nenhumas, pelo contrário, sempre foi de uma lisura, solidariedade e amizade notáveis, até em contra-mão com aquilo que pensava dele, e até pelo facto de o ter criticado no passado, isso não impediu que nos dessemos bem e que houvesse respeito e consideração mútua.
Não vou analisar o "Caso Cardinal", deixo isso para os canais televisivos e pasquins de banca de jornal da nossa "praça", a Polícia Judiciária e o Ministério Público acham que tal denúncia foi uma armadilha montada por Paulo Pereira Cristóvão, pois bem, que o provem, no único local possível, os Tribunais, mas que o façam na busca da verdade dos factos, da isenção e da ética, já seria um bom principio.
Quanto ao Paulo, que se defenda o melhor que possa e saiba, é, como qualquer um de nós na mesma situação, inocente até provado em contrário e sentenciado, vivemos num Estado de Direito, e todos temos o direito à nossa defesa e presunção de inocência...quanto a pedidos de demissão ou exoneração do próprio, é um assunto que só a ele, e em último caso ao nosso Presidente diz respeito, não devemos ser nós, sócios, a exigir tal desfecho.


Pessoalmente não contribuirei para tal "peditório" ou para qualquer "saneamento" público, entendo que isso é degradante para o clube e para quem dele faz parte, e desestabilizaria o Sporting Clube de Portugal numa fase crucial, desportiva e financeiramente falando, assim, entendo que tal situação não defenderia os interesses da Instituição e os seus valores centenários, ainda por cima com Assembleias Gerais, do clube e SAD, a caminho.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

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