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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mesquinhez e ignorância no sportinguismo

Infelizmente e custa-me muito dize-lo, o Sporting e o sportinguismo dos dias de hoje, em especial o último, são imensamente diferentes daqueles onde cresci, competi enquanto atleta da luta desportiva, e onde acompanhei incontáveis jogos na Curva Sul, já nem falando das inúmeras idas fora de portas para acompanhar o nosso grande amor.
Falando com vários sportinguistas e consócios, ao logo dos últimos meses, chego à conclusão, pois as opiniões que recebo coincidem com a minha, que existe um fenómeno nefasto a ganhar corpo e dimensão em Alvalade, uma certa "benfiquização" de alguns sectores e feudos do sportinguismo.
Vivemos e experienciamos actos de mesquinhez, ódio, inveja, baixo nível e desdém, onde interessa mais rebaixar o outro, ofender, desestabilizar, do que apoiar e ajudar o clube propriamente dito, comportamento que só encontra alguma justificação na exclusão social, falta de formação e educação de tais pessoas.
Vivemos "atolados" em grupos e grupinhos inúteis à nossa Instituição, onde o mais importante é contar cabeças, ao invés de se contribuir para um Sporting mais forte, mais unido, e vencedor, mas isso suponho, será sintoma de falta de "core" e de "matéria cinzenta", parece-me uma evidência.
Trata-se de gente que se julga mais importante do que é na realidade, que pensa ser dona do clube e de todas as entidades e organizações que gravitam à volta dele, mas que não dão uma ideia, uma sugestão, que não estão presentes nos corredores, nas conversas, nas discussões, posso garanti-lo, porque estou em muitos desses momentos, e tais pessoas...nem vê-las.
É assim que nos encontramos, divididos e fragmentados em "paróquias" que são de uma inutilidade absoluta ao Sporting Clube de Portugal, onde quem se destaca é alvo a abater porque simplesmente é mais capaz do que aqueles que se julgaram sempre o futuro do clube, e a minha opinião é clara...nunca foram, não são e dificilmente serão o futuro, é tudo uma questão de capacidade...neste caso, de falta dela.

Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

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