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terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Conselhices" e "Palermices" - Conselho Leonino, esse Órgão de enfeitar


Tudo o que não tem utilidade deve ser extinto...

Começa assim este artigo, da forma mais direta e sincera que pode haver, a minha opinião é, posso ter a pretensão de o dizer, a mesma da maioria dos sócios do nosso clube, pugno/pugnamos pela extinção, o mais rapidamente possível, do Conselho Leonino, e por ela vamos lutar, sem cessar vontades e medir esforços.

Ando há vários anos a reflectir acerca do supracitado Órgão, da sua utilidade e acerca dos proveitos que a sua existência e funcionamento trazem ao Sporting Clube Portugal, chego sempre à mesma conclusão, não serve para nada, em nada ajuda o clube a crescer, dele não emanou nenhuma decisão ou conselho que tenha dado uma vitória ao Sporting, um troféu, um empréstimo, uma redução de passivo, dele nasceu e nasce um mar de nada.

Sabemos bem quais as razões e fundamentos que levaram à criação e ampliação do Conselho Leonino, procurou-se acima de tudo apaziguar oposições internas, dando visibilidade e "prestígio" a quem o ambicionava e muitas vezes ameaçava levar a Instituição para o caminho da divisão e da escaramuça , e numa segunda fase procurou-se imprimir um estilo marcadamente elitista ao Sporting Clube de Portugal, com o lema quase secreto, mas vigente "o Sporting é da aristocracia e para a aristocracia", os sócios há muito que perceberam isso e o reprovaram.

Espantem-se os mais atentos, surpreendam-se os mais distraídos, na última Assembleia Geral foi proposto o aumento dos poderes (como se podem aumentar poderes quando não se têm nenhuns?) do Conselho Leonino, assim como o aumento do número de conselheiros de 50 para 75, os sócios reprovaram essa proposta por larga maioria, mostrando assim, e pelo menos até à data, o profundo desagrado com aquela que é única má proposta, a roçar o non sense, apresentada aos sócios por esta Direção.

Ilustres, Notáveis, VIP's são adjetivos criados por quem o ambiciona ser, por quem alimenta o elitismo, a supremacia, o poder, aos meus olhos e dos Estatutos, todos os sócios têm importância para o clube, nenhum é melhor que o outro, somos todos sportinguistas, todos amamos o Sporting, façamos "tchin-tchin" com Chardonnay, trincando um croquete, ou bebamos uma mini a acompanhar uma bifana numa rouloute ou tasca perto do Estádio.

Num exercício meramente analítico, olha-se para os nomes que compõem o Conselho Leonino, e assim "à primeira vista" não se consegue descortinar o motivo que levou mais de metade deles a serem conselheiros do clube, o que fizeram eles pelo clube? além de se passearem, fruto das heranças do papá e do vovô, das relações empresariais e bancárias, nos corredores e hall vip de Alvalade, a piada é tanta que até há um humorista (o mais fraco dum famoso quarteto) como conselheiro, pessoa essa que nunca levantou um "mindinho" para ajudar o clube, para o servir.

Os sócios, hoje bem acima dos 80 mil, é que mandam no clube, todos os que sejam maiores de idade e que tenham pelo menos 1 ano de filiação ininterrupta, e não umas dezenas de "ilustres" que se julgaram, e alguns ainda se julgam, "donos" e "autoridades morais" do Sporting Clube de Portugal, quando ninguém lhes deu legitimidade e autoridade para tal.

Devemos pois tentar tudo o que estiver ao nosso alcance para conseguirmos que a extinção do Conselho Leonino ocorra, devemos fazer valer a nossa opinião e vontade, nos blogues, nas Redes Sociais, na Imprensa, nas Assembleias Gerais, nos Núcleos e claques, nos encontros "informais" com os nossos atuais dirigentes, devemos criar um Grupo de Trabalho que elabore o projeto para a apresentação da proposta de extinção do referido Órgão numa das próximas AG's, só assim o Sporting será verdadeiramente de todos os sportinguistas, vamos acreditar, lutar, porque vai acontecer.


Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim




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