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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sporting: Do inferno ao céu em oito meses e meio




(Por Rui Antunes, jornalista do Sol)


O Sporting de Domingos Paciência vive um dos melhores ciclos de vitórias jamais visto na história do clube. Com a goleada de segunda-feira ao Gil Vicente (6-1), a equipa de Alvalade colocou-se a um triunfo da série de dez conseguidos em 2005/06 no início da era Paulo Bento. E se vencer o Feirense, na 1.ª Liga, poderá partir no encalço das duas épocas em que resistiu mais tempo a ganhar, ambas na idade de ouro dos cinco violinos – Travassos, Jesus Correia, Vasques, Albano e Peyroteo.
A actual sequência, já com lugar na história leonina, surge escassos oito meses e meio depois da série mais negra de todos os tempos. De 29 de Janeiro a 2 de Março deste ano, com Paulo Sérgio e José Couceiro ao leme, o Sporting atravessou oito jogos sem saborear a vitória, algo só antes verificado em 1990/91 com Marinho Peres (que tem a vantagem de contabilizar mais um empate e menos uma derrota).
Em menos de um ano tudo mudou com Domingos. As nove vitórias seguidas em jogos oficiais não só ditaram a aproximação a FC Porto e Benfica no topo do campeonato como a qualificação prematura para a fase seguinte da Liga Europa.
No plano interno, após três jogos iniciais sem vitórias, os ‘leões’ chegam à oitava jornada com 17 pontos, a melhor pontuação dos últimos 13 anos (igual a 2006/07). Nem nas épocas dos títulos mais recentes haviam sido tão assertivos, somando por esta altura 15 pontos em 1999/2000 e 13 em 2001/02.
É preciso ter em conta, ainda assim, que no presente ciclo o clube de Alvalade não defrontou nem o FC Porto nem o Benfica. Se continuar nesta senda vitoriosa até à visita à Luz, no fim-de-semana de 25 e 26 de Novembro, vai cruzar-se com o eterno rival ao 14.º jogo da série. Antes joga com Feirense (já disputado, vitória por 2-0), Vaslui, União de Leiria e Sp. Braga, e para superar o melhor registo de sempre – 16 triunfos seguidos – ainda terá de bater o Zurique, o Nacional e a Lazio.


Fonte: Sol Online


Saudações leoninas,
Ruben Proença de Amorim

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